Análise sobre os concorrentes da Série B 2021

Faltando apenas três dias para a Série B começar, muita coisa ainda pode acontecer. Mas cabe a mim tentar trazer um material que deixe o torcedor preparado para o que pode acontecer nesse Brasileirão. Seja referente a elencos, times mais organizados administrativamente ou até mesmo aqueles que tem os melhores treinadores ou costumam jogar melhor em casa e pior fora (ou vice e versa). Como no ano passado, tentarei elaborar rankings realistas referentes a cada aspecto avaliado, os critérios serão bastante óbvios.

*Atenção: é muito importante lembrar que a análise está saindo nesta terça-feira (25/05), três dias antes do início da competição (28/05). Ou seja, muitas coisas podem acontecer durante o campeonato ou até mesmo nesse intervalo de tempo entre a publicação e o início do campeonato, como transferências, demissões, etc. Então de fato, pode ocorrer de algum jogador ou treinador bem qualificado em algum ranking sair ou de alguém bem qualificado chegar e que possivelmente tomaria vaga em algum ranking. Por fim, a análise é apenas uma prévia de muitas coisas que podem acontecer, além de (como o nome já diz) ser uma análise sobre tudo de todos os times, onde estarei colocando possíveis candidatos ao acesso, mesmo sabendo que tudo pode mudar.


O primeiro será o elenco. Como bem sabemos, na Série B ter um elenco bom é o primeiro passo para a briga pelo acesso, mas nem sempre significa tudo (assim como qualquer outro critério). Entretanto, é o elenco que muitos avaliam acima de qualquer outro fator, então a análise dos elencos se dá de forma bem simples, que é avaliando as peças de cada time, seja o titular ou reservas. Na última Série B, dos quatro melhores elencos citados, apenas um subiu (Chapecoense). Claro que isso foi antes da B começar, e durante a Série B muitas coisas acontecem. O Juventude, por exemplo, era tido como um dos candidatos ao rebaixamento, mas conseguiu se superar.
O segundo critério a ser utilizado é o treinador. Bom, o regulamento deste ano limita as trocas de técnicos durante o campeonato, mas não significa que todos os clubes permanecerão com os mesmos treinadores da 1ª a 38ª rodada, certo? Então acaba sendo um critério que pode variar durante a competição, assim como um bom treinador pode ir mal ou um mau treinador ir bem. Umberto Louzer e Lisca não estavam entre os cinco melhores na última B e foram campeão e vice respectivamente. Enderson caiu cedo, Geninho também. Cabo e Chamusca foram para a Série A. Enfim, o critério utilizado aqui é da qualidade do treinador, resultados nos últimos três anos e experiência na Série B. O treinador do Coritiba tem um dos melhores elencos em mãos, já foi vice da Libertadores em 2014, treinou seleção paraguaia e voou nas quartas de final da última Libertadores. Entretanto, seu desempenho no Coritiba é desastroso e não tem experiência em Série B. Difícil de avaliar, certo?
O terceiro critério de avaliação é a força de um clube como mandante e como visitante. Isso aí é bem simples. É ver o histórico da equipe em casa ou fora, até mesmo na própria Série B. Só ver o CRB, campanhas bastante fracas como visitante, e seu atual treinador também não tem um histórico exemplar como visitante, mas como mandante é muito forte. Aí é unir o útil ao agradável.
O último critério é o de organização. Esse engloba diversos fatores administrativos, ou até mesmo resultados significativos nos últimos anos. Por exemplo, mesmo que o Goiás tenha um elenco muito fraco e resultados medíocres na temporada, é certo que na Série B será um adversário forte e com condições reais de subir pela organização, por ter um histórico de acesso, por ser um clube que tem condições de contratar qualquer jogador, etc. Além de tudo, tem a questão de uma diretoria que não demite treinadores, etc.
Esses são os parâmetros apresentados para a Série B deste ano. Desconsiderei torcida pelo simples fato da ausência das mesmas. Se quiserem desconsiderar aspectos como mandante e visitante, tudo bem também. Foquem mais na organização e nos elencos.

Vasco

O começo da temporada com o time da base não foi bom, tanto que Marcelo Cabo teve dificuldades no início. Entretanto o time conseguiu evoluir e chega na B como o melhor elenco, mas não significa que tenha o melhor futebol. Não precisa se reforçar, tem Germán Cano que é o jogador com o nível mais elevado do campeonato. O que pode pesar para o Vasco é a desorganização administrativa, mas é um time que terá apoio no extracampo e tem condições financeiras para contratar quem quiser.

Elenco (Defesa: 7.5/Meio: 7.5/Ataque: 7.0) = 7.33
Treinador (Nota: 7.5)
Mandante (Nota: 7.0)
Visitante (Nota: 7.0)
Organização (Nota: 7.0)
Média final: 7.16

Botafogo

O Botafogo vive uma temporada turbulenta, pressão tremenda para que diferente do Cruzeiro, ocorra um bate-volta imediato. Acreditavam que isso deveria acontecer, por isso levaram o treinador Marcelo Chamusca. Entretanto, o mesmo não tem agradado e vive na corda bamba. O elenco é um dos mais fortes, sem sombra de dúvidas, o extracampo e as condições financeiras do clube são excelentes, mas tudo vai depender dessa soma de fatores dar certo.

Elenco (Defesa: 7.0/Meio: 7.5/Ataque: 6.5) = 7.0
Treinador (Nota: 7.0)
Mandante (Nota: 7.5)
Visitante (Nota: 6.0)
Organização (Nota: 7.0)
Média final: 6.90

Avaí

O primeiro semestre para o Avaí ainda não chegou ao fim, amanhã farão o jogo decisivo pela final do estadual contra a Chape. No geral, temporada com resultados excelentes, ainda mais com Claudinei Oliveira que está em sua segunda passagem no clube e com muito sucesso, sendo um dos candidatos ao acesso. O treinador vinha de cinco trabalhos seguidos na A antes de ir para o Botafogo SP e chegar no Avaí.

Elenco (Defesa: 7.0/Meio: 6.5/Ataque: 5.0) = 6.16
Treinador (Nota: 6.5)
Mandante (Nota: 7.5)
Visitante (Nota: 6.0)
Organização (Nota: 7.0)
Média final: 6.63

Cruzeiro

A temporada do Cruzeiro tem sido de altos e baixos. Isso se dá por uma série de mudanças que ocorreram por lá, como reformulação do elenco e conceitos aplicados do treinador Felipe Conceição. Entretanto, a Raposa tem fatores que se somados, podem agregar imensamente em sua trajetória rumo a Série A. É um dos clubes com maior potencial financeiro, podendo reforçar sua defesa que conta com muitos jogadores da base, e seu meio-campo um pouco irregular. No ataque, jogadores excepcionais que podem carregar o time.

Elenco (Defesa: 6.0/Meio: 6.5/Ataque: 7.0 ) = 6.50
Treinador (Nota: 6.5)
Mandante (Nota: 7.0)
Visitante (Nota: 6.5)
Organização (Nota: 6.5)
Média final: 6.60

Coritiba

A vida do Coxa em 2021 não tá nada fácil. Tem jogadores que concorrem a craques de suas posições, mas o encaixe deixa a desejar. O treinador, apesar da curta carreira, obteve muito sucesso no Paraguai em campanhas de Libertadores, mas até agora não agradou e não conhece a competição. Fracasso total no estadual, vai ter que encontrar um jeito de melhorar as coisas. Antes de tudo, fazer a defesa e meio encaixar. E depois acertar as pontas para a Série B.

Elenco (Defesa: 7.0/Meio: 7.0/Ataque: 6.5) = 6.83
Treinador (Nota: 5.0)
Mandante (Nota: 7.5)
Visitante (Nota: 6.5)
Organização (Nota: 7.0)
Média final: 6.56

Ponte Preta

Com problemas na montagem de seu elenco e até mesmo no encaixe, a Ponte chega na B sem ser uma das quatro favoritas. Entretanto, pelo potencial que tem no mercado e pelo histórico na competição, sabe-se que irão crescer em algum momento no campeonato. O ponto forte do time é o meio-campo, a defesa tem carências, principalmente na lateral esquerda. No ataque, apenas Moisés tem sido constante, cenário que pode mudar com alguns reforços. Além disso, as especulações de treinadores não são animadoras.

Elenco (Defesa: 6.5/Meio: 7.0/Ataque: 5.5) = 6.33
Treinador (--)
Mandante (Nota: 7.0)
Visitante (Nota: 6.0)
Organização (Nota: 6.5)
Média final: 6.45

Goiás

Entre os grandes, a equipe goiana foi a que teve o início de temporada mais atípico. Utilizando a base e alguns jogadores sem histórico de Série A ou B, não obteve muito sucesso no estadual e Copa do Brasil. Mas as contratações para o Brasileiro melhoraram a situação, mas ainda longe do ideal. Pintado assume a responsabilidade de repetir o que fez no Juventude em 2020, com um time muito mais encaixe do que por força de elenco. As deficiências estão em todos os setores, seja por titularidade ou composição de elenco.

Elenco (Defesa: 6.0/Meio: 6.5/Ataque: 5.5) = 6.0
Treinador (Nota: 5.5)
Mandante (Nota: 7.0)
Visitante (Nota: 6.5)
Organização (Nota: 7.0)
Média final: 6.40

Operário

Talvez o time com melhor início de temporada, o Operário deu sequência ao trabalho do jovem Matheus Costa e conseguiu manter destaques da Série B no elenco. A defesa é regular, precisa de retoques na zaga. O meio-campo é muito bom, mas o ataque é totalmente dependente de Ricardo Bueno. Vai precisar se qualificar, assim como todos. O histórico como mandante é excelente, e o treinador costuma ter ótimos números defensivos, é um time que pode surpreender.

Elenco (Defesa: 6.0/Meio: 7.0/Ataque: 5.5) = 6.16
Treinador (Nota: 6.0)
Mandante (Nota: 7.0)
Visitante (Nota: 5.5)
Organização (Nota: 6.5)
Média final: 6.23

CRB

A troca de treinador trouxe novo ânimo para a casa. Allan Aal fez uma Série B muito boa em 2020, sendo um bom mandante e um visitante incômodo. Porém, sua carreira é bastante curta, apesar de ter resultados significativos na Série B. CRB nos últimos dois anos terminou entre os 10 primeiros nas duas vezes, então pode ser que isso se repita se o elenco for qualificado e não ficar inteiramente dependente de seus titulares. A organização que consiste em um trabalho conjunto entre diretoria, estabilidade e resultados expressivos do comando técnico, além da história do clube em si, faz com que o Galo não seja um dos mais fortes no extracampo, mas pode surpreender somando todos os fatores.

Elenco (Defesa: 6.0/Meio: 7.0/Ataque: 5.5) = 6.16
Treinador (Nota: 5.5)
Mandante (Nota: 7.0)
Visitante (Nota: 5.5)
Organização (Nota: 6.5)
Média final: 6.13

CSA

Após o título do estadual, o time marujo chega com moral na B, sem se mexer no mercado. A temporada até aqui não foi das boas, mas seu histórico recente na B disputando acesso faz com que o extracampo e a força como mandante sejam a principal força do clube na Série B. Precisa melhorar as reposições defensivas, assim como no meio-campo. E no ataque qualificar os lados e ter reposição para o centroavante. Bruno Pivetti não é muito experiente em Série B, e sua única experiência foi negativa.

Elenco (Defesa: 6.0/Meio: 6.5/Ataque: 5.5) = 6.0
Treinador (Nota: 4.0)
Mandante (Nota: 7.0)
Visitante (Nota: 6.0)
Organização (Nota: 7.0)
Média final: 6.00

Guarani

De comandante novo prestes a fazer estreia justamente na Série B, o Guarani (que sonha com acesso), não empolga muito com seu elenco. Seu treinador tem curta experiência na competição, mas a força administrativa do clube pode ser primordial para uma briga na parte de cima da tabela, apesar que as campanhas recentes do clube não empolgam.

Elenco (Defesa: 6.0/Meio: 6.0/Ataque: 5.5) = 5.83
Treinador (Nota: 5.0)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.5)
Organização (Nota: 7.0)
Média final: 5.96

Vila Nova

Com Wagner Lopes no comando, experiente e que participou de montagens de elenco que subiram além de ter brigado por acesso em outros casos, o Vila chega na B abalado após perder o título do estadual. Precisa encaixar e encontrar alternativas no mercado para uma defesa e ataque fragilizados. É um dos times mais difíceis de se projetar algo, principalmente pela irregularidade do próprio time, de sua diretoria e de seu treinador.

Elenco (Defesa: 5.5/Meio: 6.0/Ataque: 5.5) = 5.66
Treinador (Nota: 6.0)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.0)
Organização (Nota: 6.5)
Média final: 5.93

Náutico

Apesar do título estadual ser bem animador, a escassez de testes significativos para um time que pouco jogou pode pesar na Série B. Seu treinador não tem bom histórico na competição, e o elenco demonstra carências nítidas na defesa e no meio-campo. Pode ser uma das surpresas, mas pode flopar igual 2020. Nos Aflitos o clube mostra sua força, mas fora de casa vai precisar se provar, tanto pela campanha desastrosa como visitante em 2020, quanto pela ausência de compromissos fora de Recife em 2021.

Elenco (Defesa: 5.5/Meio: 6.0/Ataque: 6.0) = 5.83
Treinador (Nota: 4.5)
Mandante (Nota: 7.0)
Visitante (Nota: 5.5)
Organização (Nota: 6.5)
Média final: 5.86

Vitória

Dois anos seguidos lutando contra o rebaixamento e perdendo a força como mandante, não tem como achar que o Vitória vai brigar por algo diferente dessa vez. O treinador é inexperiente na competição e os resultados do Vitória na temporada são péssimos. E administrativamente as coisas não vão bem. Não há dúvidas que a Federação Baiana é forte no Nordeste, muito menos que o Vitória é capaz de contratar bons jogadores, mas a expectativa não é boa para esse ano.

Elenco (Defesa: 6.0/Meio: 6.5/Ataque: 5.5) = 6.0
Treinador (Nota: 3.5)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.5)
Organização (Nota: 6.5)
Média final: 5.60

Londrina

Para um clube que tem metas bem definidas na competição, o Londrina é o clube mais arrumado entre os que subiram da C. Treinador que conhece o clube e a competição, montagem interessante nos três setores e manutenções precisas. Tem suas deficiências, mas pode se movimentar bem no mercado, já que costuma achar bons jogadores entre os grandes da A.

Elenco (Defesa: 5.5/Meio: 5.5/Ataque: 5.5) = 5.50
Treinador (Nota: 5.0)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.0)
Organização (Nota: 6.0)
Média final: 5.60

Confiança

A hegemonia no estadual foi quebrada, o destaque saiu e o treinador que aparentava ser a fórmula para o sucesso também. Agora o Confiança chega na Série B se movimentando muito mal no mercado, além de contar com um treinador sem experiência na B. Novamente será desafiador para o clube sergipano, sendo um dos "patinhos feios" da competição.

Elenco (Defesa: 5.5/Meio: 5.5/Ataque: 5.0) = 5.33
Treinador (Nota: 4.5)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.0)
Organização (Nota: 6.0)
Média final: 5.46

Brasil de Pelotas

Os gaúchos continuam na eterna estrada em que montam um time jovem e variam entre meio de tabela e luta contra o rebaixamento. A campanha no estadual foi horrível, o ataque é péssimo e o que pode salvar é a experiência de seu treinador e uma defesa "boazinha". Precisa melhorar todos os setores e se prevalecer como mandante.

Elenco (Defesa: 5.5/Meio: 5.0/Ataque: 4.0) = 4.83
Treinador (Nota: 5.5)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.0)
Organização (Nota: 5.5)
Média final: 5.46

Remo

Vindo da Série C e ainda com cara de Série C, o Remo comete um erro de muitas equipes que sobem. Manteve seu treinador e o time-base é quase o mesmo de 2020. Provavelmente por conta da limitação financeira antes de receber a cota da B, a movimentação no mercado é bem fraquinha. É um dos clubes que todo mundo planeja ganhar na ida e na volta.

Elenco (Defesa: 5.0/Meio: 5.5/Ataque: 5.0) = 5.33
Treinador (Nota: 4.0)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.0)
Organização (Nota: 6.0)
Média final: 5.36

Sampaio Corrêa

Depois da baita campanha de 2020, o Sampaio perdeu todos os seus destaques, seja treinador, artilheiro ou qualquer coisa do tipo. O elenco é bem fraquinho, parecendo a reserva do CRB ou CSA. O treinador nunca tinha trabalhado nem em uma Série C, o histórico era de que o Sampaio subia e caia, ou seja, 2020 foi fora da curva. Vamos ver se dessa vez estaremos errados.

Elenco (Defesa: 5.0/Meio: 5.0/Ataque: 5.0) = 5.0
Treinador (Nota: 3.5)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.0)
Organização (Nota: 6.0)
Média final: 5.20

Brusque

Novato na Série B, mas não tem como fugir. Brusque é o clube com a pior soma de fatores dessa Série B. O elenco tem uma cara de Série C, o treinador nunca trabalhou na competição e ainda por cima é aquele clube que todo mundo planeja ganhar na ida e na volta. Tudo aqui dependerá de encaixe do elenco e das ações extracampo do clube, que não envolvem necessariamente ser rico ou ter ajuda da arbitragem, mas sim controle de vestiário. Na C do ano passado quase foi eliminado na primeira fase justamente por isso.

Elenco (Defesa: 5.0/Meio: 4.5/Ataque: 5.0) = 4.83
Treinador (Nota: 3.5)
Mandante (Nota: 6.5)
Visitante (Nota: 5.0)
Organização (Nota: 6.0)
Média final: 5.16


Melhores Elencos

Não vou fazer um top 10, desta vez será um top15. Tirando as quatro primeiras equipes, creio que haja um equilíbrio entre os demais elencos. A prova disso é que três times estão empatados em 6º lugar e outros três estão empatados em 9º. Ou seja, entre essas seis equipes, o equilíbrio é grande e a taxa de erro na análise é considerável. Lembrando que a análise dos elencos se dá pela comparação entre as equipes, principalmente entre seus titulares e logo após entre os considerados reservas.

Vasco - 7.33
Botafogo - 7.0
Coritiba - 6.83
Cruzeiro - 6.50
Ponte Preta - 6.33
CRB - 6.16
Avaí - 6.16
Operário - 6.16
Goiás - 6.0
CSA - 6.0
Vitória - 6.0
Guarani - 5.83
Náutico - 5.83
Vila Nova - 5.66
Londrina - 5.50

Melhores Treinadores

A Série B desse ano caiu muito em nível de técnicos, e o choque se dá já nas primeiras posições, onde os dois melhores são ex-CRB e os demais carregam consigo trajetórias irregulares nos últimos anos, mesmo os que tenham acesso para a Série A ou que tenham treinado na mesma. Um exemplo disso é o paraguaio Gustavo Morínigo. O treinador do Coritiba não tem resultados animadores na temporada e nunca jogou uma Série B. Entretanto, nas suas três últimas experiências como treinador, colocou o Libertad nas quartas de final na última Libertadores e em 2014 foi vice-campeão da mesma.
Os critérios para avaliação são: experiência, tanto na B quanto no mundo do futebol (com resultados positivos, não adianta ter 40 anos de carreira e nenhum projeto de sucesso recente); entrega técnica, ou seja, consegue propor um futebol produtivo; e a última são resultados positivos nos últimos anos, com isso, o ranking fica assim:

Marcelo Cabo - 7.5
Marcelo Chamusca - 7.0
Claudinei Oliveira - 6.5
Felipe Conceição - 6.5
Wagner Lopes - 6.0
Matheus Costa - 6.0
Allan Aal - 5.5
Pintado - 5.5
Cláudio Tencati - 5.5
Roberto Fonseca - 5.0
Daniel Paulista - 5.0
Gustavo Morínigo - 5.0
Hélio dos Anjos - 4.5
Rodrigo Santana - 4.5
Bruno Pivetti - 4.0
Paulo Bonamigo - 4.0
Jerson Testoni - 3.5
Daniel Neri - 3.5
Rodrigo Chagas - 3.5

Clubes sem técnico:
Ponte Preta

Melhores Jogadores

Diferente dos rankings de elencos e treinadores, este aqui não possui notas para os jogadores. O critério para avaliação e enumeração dos jogadores no ranking é a qualidade técnica (obviamente) e o desempenho na atual temporada e nos últimos anos. Todos os jogadores estão em ordem de qualidade, o primeiro de cada lista é o melhor, o último é o 10º melhor. Assim facilita para quem estiver observando os rankings. Ah, e o jogador tem que ter atuado pelo menos uma vez na temporada para aparecer aqui. Alan Costa, por exemplo, poderia ser um dos 10 melhores zagueiros, mas não fez nenhum jogo na temporada. Obviamente haverão jogadores de muita qualidade que ficarão de fora das listas, o que é natural.

Goleiros

Tadeu (Goiás)
Vanderlei (Vasco)
Fábio (Cruzeiro)
Wilson (Coritiba)
Rafael Martins (Guarani)
Gabriel Mesquita (Guarani)
Simão (Operário)
Ygor Vinhas (Ponte Preta)
Thiago Rodrigues (CSA)
Ronaldo (Vitória)

Laterais Direitos

Raúl Cáceres (Cruzeiro)
Léo Matos (Vasco)
Reginaldo (CRB)
Apodi (Ponte Preta)
Hereda (Náutico)
Edilson (Avaí)
Jonathan (Botafogo)
Norberto (CSA)
Igor (Coritiba)
Raul Prata (Vitória)

Laterais Esquerdos

Jefferson (Goiás)
Zeca (Vasco)
Matheus Pereira (Cruzeiro)
Thiago Carleto (Vila Nova)
Matheus Bidú (Guarani)
Diego Renan (Avaí)
Yuri (Ponte Preta)
Vitor Costa (CSA)
João Lucas (Avaí)
Marlon (Remo)

Zagueiros

Leandro Castán (Vasco)
Henrique (Coritiba)
Ricardo Graça (Vasco)
Luciano Castán (Coritiba)
Ernando (Vasco)
Ramon (Cruzeiro)
Kanu (Botafogo)
David Duarte (Goiás)
Gum (CRB)
Ruan Renato (Ponte Preta)

Médio-Volantes

Rômulo (Vasco)
Willian Farias (Coritiba)
Pedro Castro (Botafogo)
Matheus Barbosa (Cruzeiro)
Matheus Frizzo (Botafogo)
Rhaldney (Náutico)
Guilherme Rend (Vitória)
Andrey (Vasco)
Gustavo Bochecha (Coritiba)
Wesley (CRB)

Meias

Élvis (Goiás)
Diego Torres (CRB)
Jean Carlos (Náutico)
Camilo (Ponte Preta)
Robinho (Coritiba)
Valdívia (Avaí)
Morato (Vasco)
Giovanni (Avaí)
Ricardinho (Botafogo)
Felipe Gedoz (Remo)

Extremos

Pottker (Cruzeiro)
Alisson Farias (CRB)
Rodrigo Pimpão (Operário)
Renatinho (Ponte Preta)
Léo Jabá (Vasco)
Vico (Vitória)
Ronald (Botafogo)
Júlio César (Guarani)
Felipe Ferreira (Botafogo)
Marcinho (Botafogo)

Centroavantes

Germán Cano (Vasco)
Léo Gamalho (Coritiba)
Kieza (Náutico)
Rafael Sóbis (Cruzeiro)
Guilherme Bissoli (Cruzeiro)
Ricardo Bueno (Operário)
Matheus Nascimento (Botafogo)
Dellatorre (CSA)
Bruno Mezenga (Goiás)
Tiago Reis (Vasco)

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