Análise sobre os concorrentes da Série B

A Série B de 2020/21 por si só já nos passa aquela sensação de algo novo, de diferente. Mesmo que tendendo a ser algo negativo, o campeonato deste ano encara uma realidade completamente absurda e diferente de tudo que já vimos. Primeiro é o fato de acabar somente em 2021. Depois vem a questão dos jogos sem público, das cinco substituições permitidas por jogo, e também a redução do calendário. Antes da paralisação, a expectativa era de começar em abril e terminar em novembro, totalizando oito meses de campeonato. Mas com a paralisação, estaduais terminando as pressas e uma redução gradativa no calendário, teremos uma Série B que se inicia em agosto e termina em janeiro, totalizando seis meses. 

Por fim, antes de começar o ranking, a análise é extremamente difícil. Antes da paralisação, tínhamos em mente quais os times mais fortes, quem ia chegar bem ou quem ia começar mal. Agora vários times tiveram uma segunda chance, um recomeço diferente do que apresentavam há alguns meses atrás.

Essa análise avalia diversos critérios. O primeiro é o elenco, a capacidade que um elenco terá de potencializar as forças de um time. Obviamente não dá pra considerar forte um elenco que tenha apenas jogadores que eram bons há 5, 10 anos atrás. Devemos analisar o momento e também um intervalo de tempo de 2 ou 3 anos pra cá.

O segundo ponto é a prevalência dos treinadores. Sabemos que na competição, dificilmente treinadores com certa experiência farão seus times atingir seus objetivos. A realidade do futebol brasileiro é agressiva, onde cada clube costuma ter até quatro treinadores por temporada. Não irei tratar isso como algo que seja um fato. O Vila Nova foi rebaixado em 2019 tendo treinadores interessantes, mas o descenso foi muito além do comando técnico. Então esse segundo critério analisa essa capacidade do treinador de manter uma regularidade durante a competição, de não ser demitido (algo incerto de se avaliar) e de montar estratégias interessantes para se firmar em suas lutas durante o torneio.

Já o terceiro critério, pode englobar coisas bem mais relevantes para o extra-campo. A torcida, o mando de campo, a força fora de casa e principalmente a estabilidade e a organização da direção do clube. Esses fatores são cruciais. Há times com torcidas que ultrapassam o meio milhão de fãs que fazem a diferença, mas também não fazem verão. Assim como há clubes que não tem grande torcida, mas são extremamente organizados. Clubes como o Avaí de 2014, o América de 2015, Atlético/GO de 2016, América de 2017 e o Atlético/GO de 2019 subiram sem levarem mais de 100 mil torcedores aos seus jogos por todo o campeonato. A organização de um clube pode ser primordial para um possível acesso. Ela concilia a capacidade de mercado que faz com que a equipe consiga sempre se reforçar bem, a estabilidade dentro e fora de campo e ainda conta com um aporte estrutural;

Para cada critério destes que citei, estarei estabelecendo uma pontuação que equivale de 0 a 10 para cada. Por fim, fiquem com a análise:

*obs: mesmo que eu estabeleça notas para torcida (por sua influência nos jogos), jogos como mandante e visitante, tudo agora ficou muito incerto por conta da ausência de torcidas nos jogos e de se passar uma imagem de campo neutro para todas as equipes. Caso queiram desconsiderar esses três tópicos de torcida, mandante e visitante, fiquem com os outros três que são muito fundamentais.

Cruzeiro

Um dos maiores clubes do país vive o pior momento de sua história. Crise política, financeira e futebolística. Não tem como viver essa má fase e dentro das quatro linhas estar tudo ok. Possivelmente muitos irão cravar o acesso da Raposa. O extra-campo pode não viver (internamente) seus melhores dias, mas a força que essa equipe tem pode beneficiá-los em resultados e até na pressão em alguns fatores. Começar o campeonato com -6 pontos é ruim, mas a capacidade evolutiva, a força no mercado e o treinador que está a frente do clube, tudo isso pode ser crucial para um acesso.

Elenco (Defesa: 8.5/Meio: 6.5/Ataque: 6) = 7

Treinador (Nota: 7.5)

Torcida (Nota: 8)

Mandante (Nota: 8)

Visitante (Nota: 6)

Organização (Nota: 6.5)

Média final: 7.16

América/MG

O Coelho disputou a Série B oito vezes de 2010 pra cá, tendo três acessos, ficando em 5º duas vezes e tendo sua pior campanha um 9º lugar em 2013. Invicto no ano, com elenco forte e vivíssimo na Copa do Brasil, certamente é um dos favoritos na briga pelo título.

Talvez Lisca não mantenha a força necessária, já que em 2015 e 2017 treinava dois times que viriam a disputar acesso, mas acabou demitido. Nunca conquistou um acesso na B nas quatro vezes que disputou.

Elenco (Defesa: 8/Meio: 6.5/Ataque: 6) = 6.83

Treinador (Nota: 5)

Torcida (Nota: 4)

Mandante (Nota: 8)

Visitante (Nota: 8)

Organização (Nota: 9.5)

Média final: 6,88

Avaí

O Leão catarinense tem um dos melhores elencos da B. Mas fica fortíssimo se olharmos para o novo treinador do clube. Geninho foi o treinador de dois dos últimos três acessos do Avaí pra A. O sistema defensivo e o meio-campo é muito forte, tradicionalmente são bons visitantes e na Ressacada é quase certo que vão arrancar os três pontos. Subiram nas últimas três vezes que jogaram a Série B.

Elenco (Defesa: 7.5/Meio: 7.5/Ataque: 5.5) = 6.83

Treinador (Nota: 7)

Torcida (Nota: 5.5)

Mandante (Nota: 7.5)

Visitante (Nota: 7)

Organização (Nota: 7)

Média final: 6.80

Ponte Preta

Posso afirmar tranquilamente que a Ponte tem o melhor elenco da Série B. É o mais equilibrado de todas as vinte equipes. Estavam pra cair no Paulista, mas a pandemia melhorou tudo por lá e ainda se reforçaram muito bem. Não o coloco a frente dos outros por conta do treinador inexperiente que pode ser demitido a qualquer momento. Além de que Cruzeiro e Avaí tem treinadores experientes numa B, e o América sempre luta pra subir, contrata bem e é sempre regular fora e dentro de casa.

Elenco (Defesa: 7.5/Meio: 7.5/Ataque: 7.5) = 7.5

Treinador (Nota: 4.5)

Torcida (Nota: 6,5)

Mandante (Nota: 7.5)

Visitante (Nota: 7)

Organização (Nota: 7.5)

Média final: 6,75

Chapecoense

A análise sobre a Chape é um pouco difícil por conta deles estarem vivenciando essa fase pela primeira vez. Pode vir a se tornar um Avaí? Sim. Mas também pode voltar pra Série D. Porém, o elenco montado é muito bom, o treinador vinha fazendo excelentes campanhas na B, e sabendo utilizar esse elenco e a visão que a Chape tem para os jogadores, dá pra jogar com o que tem e até se reforçar bem. Se fosse um clube de torcida grande ou com um treinador mais experiente ainda, estaria em um lugar mais alto no ranking.

Elenco (Defesa: 7.5/Meio: 7/Ataque: 6.5) = 7

Treinador (Nota: 5.5)

Torcida (Nota: 4.5)

Mandante (Nota: 7.5)

Visitante (Nota: 7.5)

Organização (Nota: 8)

Média final: 6,66

CRB

Mesmo não tendo vários anos de experiência na B, desde 2015 o treinador Marcelo Cabo treina um time da competição. São 5 anos de disputa, 2 acessos, uns trabalhos interessantes e outros nem tanto. Está bem adaptado ao elenco, pode fazer algo bem interessante. O elenco do Galo é um dos 10 melhores, mas ainda não tem uma defesa de time que sobe e precisa de alguns nomes pro meio e ataque. Corre por fora na disputa.

Elenco (Defesa: 6/Meio: 7/Ataque: 6) = 6.33

Treinador (Nota: 6.5)

Torcida (Nota: 6)

Mandante (Nota:7)

Visitante (Nota: 6.5)

Organização (Nota: 7)

Média final: 6,55

Náutico

O Timbu tem um ataque muito forte, um meio razoável e uma defesa que precisa melhorar. Jogar nos Aflitos é sempre complicado, se os jogos tivessem a presença do público seria bem pior. O treinador tem um acesso em 2013, quase subiu em 2015, mas as últimas vezes que disputou a B decepcionou. Talvez seja demitido, talvez não. Jogar a Série B depende muito da relação do elenco com o treinador, que no caso de  Dal Pozzo, pode ser crucial na briga pelo acesso.

Elenco (Defesa: 6/Meio: 6/Ataque: 7) = 6.3

Treinador (Nota: 5.5)

Torcida (Nota: 6)

Mandante (Nota: 8)

Visitante (Nota: 6)

Organização (Nota: 7)

Média final: 6,46

Cuiabá

Um dos times mais arrumados, e jogar em Cuiabá é muito chato. Montaram um elenco forte, e ainda deve chegar mais peças por lá. A defesa é muito boa, o meio-campo é fortíssimo, faltando uma peça ou outra, o ataque pode melhorar. Chamusca treinou times na B apenas em 2017 e 2019 (considerando 10 jogos ou mais). Subiu o Ceará em 2017 e 2019 disputou acesso até as últimas rodadas com CRB e Cuiabá. Um time com bom investimento, elenco muito bom e treinador bom também.

Elenco (Defesa: 7.5/Meio: 6.5/Ataque: 6.5) = 6.83

Treinador (Nota: 6.0)

Torcida (Nota: 3)

Mandante (Nota: 7.5)

Visitante (Nota: 6.5)

Organização (Nota: 7.5)

Média final: 6,21

Guarani

Carpini é um treinador jovem que mal passou dos 30 jogos na carreira. A quantidade de jogos é quase a de sua idade. Talvez lhe falte experiência, mas na B do ano passado se mostrou alguém muito promissor. Precisará de estabilidade e sequência, se manter no Guarani será complicado. Desde que subiu em 2009 e caiu no ano seguinte, o Bugre disputou a B apenas cinco vezes, sendo um 9º lugar sua melhor colocação em 2018. Momento instável de um clube tradicional que almeja acesso. O elenco em si não é tão forte para quem joga o Paulistão, possui boas apostas e um meio/ataque razoável. Perdeu seu goleiro titular, e peça por peça seu sistema defensivo não é isso tudo.

Elenco (Defesa: 6/Meio: 7/Ataque: 7) = 6.6

Treinador (Nota: 4)

Torcida (Nota: 6)

Mandante (Nota: 7)

Visitante (Nota: 6)

Organização (Nota: 7.5)

Média final: 6,18

CSA

Nossos conterrâneos investiram forte no ano, mas até agora não tem absolutamente nada de retorno. O elenco no papel até que é bom, o sistema defensivo conta com o melhor goleiro da B de 2019 e boas peças na zaga e laterais. O meio tem jogadores que podem agregar muito se estiverem 100%, mas o ataque é recheado de apostas e jogadores instáveis na carreira. Eduardo Baptista foi muito mal no Coxa em 2018 e no Vila Nova em 2019. Não tem experiência em Série B e precisará se reinventar, seu último bom trabalho foi em 2016.

Elenco (Defesa: 7/Meio: 6.5/Ataque: 5) = 6,33

Treinador (Nota: 5)

Torcida (Nota: 6)

Mandante (Nota: 7)

Visitante (Nota: 5.5)

Organização (Nota: 7)

Média final: 6,13

Vitória

No papel tava tudo lindo no início do ano. Elenco forte, contratando destaques dos outros times e com um treinador gabaritado de Série B. Mas o Vitória não vive bom momento após a saída de Geninho, Bruno Pivetti aparenta que deve dar sequência no trabalho mas até agora em seus 4 jogos como treinador em sua carreira, nenhuma vitória.

O elenco era bom, precisava só de uns dois nomes na defesa, um ou outro no meio e no ataque podia ficar tranquilo que já tava mais do que perfeito. Mas agora parece que vai dispensar jogadores, perder o Léo Ceará e há muitos que não renderam o esperado até agora. Como será que o Vitória vai se recuperar? Contratações e um bom treinador seria o começo.

Elenco (Defesa: 6/Meio: 6.5/Ataque: 7) = 6.5

Treinador (Nota: 2)

Torcida (Nota: 6)

Mandante (Nota: 7.5)

Visitante (Nota: 7)

Organização (Nota: 7.5)

Média final: 6,08

Paraná

Na última temporada, ficou nítido que os jogadores cedidos pelo Athletico fizeram a diferença na Série B. Mas será que agora o Paraná vai conseguir se reinventar de novo? O sistema defensivo é todo de apostas, o meio-campo até que tem uma ou outra peça, e no ataque chega a ser ridículo. Realmente, muitas contratações deverão acontecer pra mudar o rumo desse time na Série B. Estar vivo na Copa do Brasil pode possibilitar um aporte financeiro muito bom daqui pra frente. O treinador é outra aposta, nunca treinou em uma Série B.

Elenco (Defesa: 5.5/Meio: 6/Ataque: 5) = 5,5

Treinador (Nota: 3)

Torcida (Nota: 5.5)

Mandante (Nota: 7.5)

Visitante (Nota: 7)

Organização (Nota: 7.5)

Média final: 6.00

Botafogo/SP

Já começamos com Claudinei Oliveira, que disputou a competição apenas duas vezes, mas esteve quase sempre na Série A nos últimos anos. Em 2014 estava até bem na B, mas foi pra Série A no meio do campeonato. Em 2016 subiu o Avaí. Até teve bons trabalhos em clubes da A, como Chape e Goiás. O Botafogo teve uma montagem ruim, onde o treinador Wagner Lopes (que em 2016, 2017 e 2019 iniciou o ano e ajudou na montagem de 3 times que subiram) montou o elenco. Foi demitido, Claudinei chegou.

A defesa é limitada, o meio-campo não tem grandes destaques individuais e o ataque que até tem bons nomes, mas nenhum vive grande fase. Talvez o ano seja difícil, talvez o treinador resolva e o time encaixe. Mas até lá, vida difícil.

Elenco (Defesa: 5.5/Meio: 5.5/Ataque: 6) = 5.66

Treinador (Nota: 5.5)

Torcida (Nota: 4)

Mandante (Nota: 6.5)

Visitante (Nota: 5)

Organização (Nota: 7)

Média final: 5.61

Figueirense

Vivendo uma grave crise administrativa, o Figueira hoje é um clube sem identidade, no sentido de que tudo que acontece por lá beira o imprevisível. O elenco conta com um meio-campo com boas peças, mas defesa e ataque muito aquém. O treinador é da casa, vinha fazendo um bom ano até tomar 4x1 em casa pro Juventus/SC no estadual. Vivos na Copa do Brasil, pode ser que as coisas mudem. Mas até lá, elenco não é muito forte e o treinador ainda é uma aposta.

Elenco (Defesa: 5.5/Meio: 6/Ataque: 5) = 5.5

Treinador (Nota: 3.5)

Torcida (Nota: 6)

Mandante (Nota: 7)

Visitante (Nota: 5.5)

Organização (Nota: 6)

Média final: 5.58

Operário

O elenco montado foi interessante até, pelo que o Operário era até ano passado. Um bom goleiro, defesa mais ou menos, meio-campo ok e o ataque a desejar. Mas fizeram contratações, como a do zagueiro Ricardo Silva. Acertaram o retorno do Marcelo, fecharam com o Pedro Ken, etc. De fato, sistema defensivo e o meio-campo tá bom. O problema é o ataque, ruim. Vamos ver o que o treinador poderá fazer, já que está no clube desde 2016, conhece muito bem o elenco, relação boa com a direção. Será que esse time irá fazer uma boa Série B?

Elenco (Defesa: 6/Meio: 6.5/Ataque: 5) = 5.83

Treinador (Nota: 4.5)

Torcida (Nota: 4)

Mandante (Nota: 7)

Visitante (Nota: 5)

Organização (Nota: 6.5)

Média final: 5.47

Juventude

O treinador é fraquíssimo. Três vezes disputou a Série B, nas três o time dele tava na luta contra o rebaixamento. Em 2019 escapou, mas 2012 e 2013 caiu. O elenco em si conta muito com jogadores experientes, como Luis Ricardo, Wellington Silva, Carlos Eduardo, Cajá, Belusso. Mas a questão mesmo é como o Juventude vai sair da água pro vinho nessa Série B. O ano até aqui é horrível, se tivesse rebaixamento no Gaúcho, teria escapado graças a paralisação. Está vivo na Copa do Brasil, o que pode sustentar o ano. Mas o elenco não é bom e o treinador é fraco.

Elenco (Defesa: 5/Meio: 6/Ataque: 5.5) = 5.50

Treinador (Nota: 3)

Torcida (Nota: 5)

Mandante (Nota: 6.5)

Visitante (Nota: 3.5)

Organização (Nota: 6.5)

Média final: 5.00

Oeste

Muitas apostas na defesa, meio-campo é o de sempre e o ataque não é lá isso tudo. Aliás, mesmo que a defesa esteja recheada de apostas, acaba sendo o ponto principal do time. Sciola e Renan Fonseca são os experientes, mas os jovens terão que render.

O treinador é muito jovem, está a vida toda no clube, bem dizer. Meio que um auxiliar técnico que em 2019 foi efetivado. A questão é que esse elenco com um treinador inexperiente e um rebaixamento no Paulista, histórico ruim na B, vai disputar mais um rebaixamento no ano?

Elenco (Defesa: 6/Meio: 5/Ataque: 5.5) = 5.5

Treinador (Nota: 3)

Torcida (Nota: 3)

Mandante (Nota: 6.5)

Visitante (Nota: 5)

Organização (Nota: 6.5)

Média final: 4.91

Sampaio Corrêa

Desde que saiu do CRB em 2017, Condé tá sempre tentando levar os defensores daquele time junto a ele. Acabou de chegar por lá, o elenco é ruim. Mas foi com o Condé que o Sampaio fez sua melhor campanha na B em 2015, e isso talvez faça diferença. A ausência de um primeiro semestre com jogos competitivos fez com que o Sampaio fosse uma das equipes que menos se preparasse para a Série B. Talvez faça bons investimentos agora, mas o elenco é fraco e a luta contra o rebaixamento parece ser evidente.

Elenco (Defesa: 5/Meio: 4.5/Ataque: 5) = 4.83

Treinador (Nota: 4)

Torcida (Nota: 5.5)

Mandante (Nota: 6)

Visitante (Nota: 3)

Organização (Nota: 6)

Média final: 4.88

Brasil de Pelotas

Para vermos bem como a Série B de 2020 está bem abaixo, o time com o 2º pior cenário do campeonato tem um dos treinadores mais experientes em Série B. Campeão em 2014, brigando pra subir em 2017 e 2018, mas tendo um ano difícil em 2019. Sem dúvidas, Hemerson Maria acaba sendo o destaque do Brasil nessa B. 

Elenco (Defesa: 5/Meio: 5/Ataque: 4.5) = 4.83

Treinador (Nota: 6)

Torcida (Nota: 3)

Mandante (Nota: 6)

Visitante (Nota: 4)

Organização (Nota: 5.5)

Média final: 4.88

Confiança

Por fim, um time que vai depender demais do encaixe. Não a toa o Confiança é conhecido como proletário, não é? O elenco não é bom, quase nenhum destaque individual, o treinador é jovem, mas comandou o Paraná na B de 2017 e 2019 muito bem, tudo é muito incerto por lá. Será interessante ver um clube sergipano de volta a Série B. Não acho que farão grandes contratações, apostar no time-base que subiu acaba sendo o ideal mesmo. Mas precisa contratar.

Elenco (Defesa: 4.5/Meio: 4.5/Ataque: 4) = 4.33

Treinador (Nota: 5.5)

Torcida (Nota: 4)

Mandante (Nota: 6)

Visitante (Nota: 4)

Organização (Nota: 5)

Média final: 4.8

Melhores Elencos

Até agora, elencos abaixo da expectativa. Será interessante ver como essas equipes irão se reformular e como algumas irão surpreender. Muitos estão fazendo temporadas instáveis, outros com grandes contratações. A ausência do torcedor acaba tirando a influência do mesmo nos jogos em casa, e talvez a força das equipes jogando como mandante ou visitante não alterne tanto.

Ponte Preta - 7.50

Cruzeiro - 7.00

Chapecoense - 7.00

Avaí - 6.83

Cuiabá - 6.83

América/MG - 6.66

Guarani - 6.60

Vitória - 6.50

CRB - 6.33

CSA - 6.33

Melhores Treinadores

Nessa temporada, pouquíssimos carregam histórico de acesso. E 7 dos 20 treinadores que tem isso a seu favor estão nessa lista. E mesmo assim são profissionais de carreira muito instável. Para conciliar algumas coisas, é preciso analisar o histórico, a forma de jogar e também a relação do treinador com o clube. Geninho tem 3 acessos na década, sendo 2 com o Avaí. Isso facilita muito para ambos os lados. Assim como Eduardo não conseguiu bons trabalhos em Coritiba e Vila Nova com elencos fortes, tenta agora voltar a boa forma com um time que em 2020 está muito mal.

Enderson Moreira - 7.5

Geninho - 7.0

Marcelo Cabo - 6.5

Marcelo Chamusca - 6.0

Hemerson Maria - 6.0

Matheus Costa - 5.5

Umberto Louzer - 5.5

Gilmar dal Pozzo - 5.5

Claudinei de Oliveira - 5.5

Lisca - 5.0

Eduardo Baptista - 5.0