CRB terá marca própria a partir de 2019



O presidente Marcos Barbosa confirmou em entrevista concedida a Rádio Globo que em 2019 o CRB irá aderir a onda do momento no Nordeste. Trata-se da adesão a marca própria, que consiste em se libertar de empresas padrões como as já conhecidas, e utilizar uma marca própria, com o nome do clube. O Nordeste é a região do país que mais aderiu a essa ideia de lançar marcas dos clubes. Um dos primeiros clubes da região a aderir foi o Fortaleza, com a marca "Leão", e depois o nosso rival com a marca "Azulão". O Bahia também aderiu a onda e já lançou neste ano a sua, trata-se da "Esquadrão". 
Essa adesão do Bahia é importante, já que é falado que a empresa que estará a frente da marca do CRB também gerencia a marca do Bahia, e também irá gerenciar a do Náutico e do Sergipe.

Clubes como Paysandu, Coritiba, Santa Cruz, Fortaleza, Juventude e Joinville já aderiram a ideia de marca própria. Em Alagoas o rival também, e agora o CRB fará parte deste seleto grupo que visa ter um lucro bem maior do que tinha antes com outras marcas, como a Rinat, por exemplo. É uma forma de lucrar mais, como já disse, além de se aproximar mais dos grandes clubes do país. Sabemos que é uma diferença absurda, e com toda certeza alguns milhares fazem diferença não só na questão do investimento, mas também de manter jogadores, contratar jogadores, etc. No caso do CRB, lucrar um ou dois milhões a mais, significa ter um leque maior de projetos que poderiam ser implementados no clube. Claro, a folha salarial do clube poderia aumentar significativamente, mas também projetos como investir na base poderia ser uma realidade, já que a base do Galo nos últimos anos tem revelado jogadores bem interessantes, que mesmo não respondendo de forma imediata no futebol nacional, conseguem com o tempo aparecer no cenário mundial.

Cima: Paysandu, Juventude, Fortaleza
Baixo: Joinville, Treze e Santa Cruz
Anteriormente falei que a adesão do Bahia a marca própria seria importante, já que a empresa que está a frente dos uniformes do Esquadrão também estará a frente dos uniformes do Galo. O presidente Bellintani confirmou em entrevista em setembro que o tricolor baiano estaria passando a receber 34% das vendas das camisas, e que com a Umbro recebia apenas 10%. No caso do CRB, o clube detém em porcentagem de vendas da Rinat, algo em torno de 8% a 10%. Ou seja, se o Galo também for receber 34% das vendas, terá um lucro muito maior. Em 2016, quando foram vendidos mais de 28 mil unidades, o clube poderia ter lucrado três vezes mais.
No Santa Cruz, o clube teve um lucro de R$ 500 mil em apenas dois meses de venda do material. Quando tinha contrato com a Penalty, o clube recebia R$ 1 milhão ao ano, ou seja, já dá pra perceber uma enorme diferença de lucro. Com as vendas agora, o Santa Cruz tem um lucro de R$ 37 em camisas fora da loja do clube, e na loja tem um lucro em torno de R$ 60. Com a Penalty, o clube tinha um lucro de R$ 10 em cada camisa.

Comentários

  1. Voce sabe onde achar as novas camisetas de CRB 2019? Sou Paulista e Regatiana doente , mas não estou achando em nenhum site e nem tão cedo irei a Maceio.

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