Você acredita em Déjà vu?

É normal de torcedor levantar algumas teses quando acontece algo no mundo do futebol semelhante a tempos em que aconteceu a mesma coisa, mas no fim deu tudo certo. Por exemplo, há sempre aquele que diz: "O time está perdendo de 3 a 0, mas lembra que há 6 anos contra o mesmo Joinville o CRB virou o jogo?"
Esse é um exemplo clássico. E ainda tem aqueles que dizem: "Todo mundo dizia que esse time não chegaria a lugar nenhum, mas lembra daquele ano que o time era pior e conseguiu ir longe?"
Com estes exemplos, já sabemos que no mundo do futebol é super comum um torcedor associar o momento atual com fatos ocorridos há tempos atrás em que tudo deu certo da forma que está acontecendo agora. 


CRB volta a ter um mando de campo a mais que o rival

Após 16 anos, o Galo volta a ter um mando de campo a mais que o rival na temporada. Em 2018, o CRB terminará o ano com um jogo a mais como mandante em clássicos que o rival. Por exemplo, só no Campeonato Alagoano, o CRB poderá fazer 2 jogos como mandante e o rival um. Caso se enfrentem na Copa do Nordeste (difícil), será 3x2, e já que é certeza dois jogos na Série B, poderá ser 4x3.
Ou seja, a última vez que isso aconteceu foi em 2002. CRB enfrentou o rival em cinco oportunidades, sendo quatro delas no Campeonato Alagoano e a outra no Campeonato do Nordeste.
Destes cinco jogos, foram três com mando de campo do Galo. Um empate, uma derrota e uma vitória, e foi nesta vitória que o CRB se sagrou campeão estadual.

Déjà vi

Déjà vu é um galicismo que descreve a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo. O termo é uma expressão da língua francesa que significa, "Já visto".
Neste ano, há muitas semelhanças com 2002. O que faz crer que aconteça até algo parecido. 
Por exemplo, no ano anterior a 2002, um português foi eleito o melhor jogador do mundo, trata-se de Luís Figo. E em 2017, um ano anterior a este, um português foi eleito o melhor jogador do mundo, que no caso é Cristiano Ronaldo.
Na época, a camisa de número 10 do Paris Saint-Germain era de um brasileiro, hoje também. E para maiores coincidências, há também um gaúcho ex-Grêmio e Caxias que treina a Seleção, e na época, Ronaldo, nosso maior craque estava machucado antes da copa, algo bem semelhante ao que acontece hoje com Neymar.

E o que o Galo tem a ver com isso?

Para quem leu até agora, pode ter se lembrado de muita coisa. Além de voltar a ter um mando de campo a mais que o rival em clássicos depois de 16 anos, só fortalece a ideia de que teremos um ano semelhante ou até melhor que 2002.
Já que na ocasião fizemos uma boa campanha no Nordestão e na Série B. 
A matéria em si apresenta apenas semelhanças em questão, não deve ser levada a sério. Mas há sim coisas que realmente importam, como o fato do Galo voltar a ter mais mandos em clássico que o rival após uma longa data. São apenas semelhanças, e querendo ou não, seria ótimo que acontecesse o mesmo ou até melhor.

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