Agindo contra o regulamento

O torcedor do CRB costuma comprar ingressos, no qual sempre é a meia-entrada. O fato é que a meia-entrada é destinada a um grupo específico, no qual se encaixam estudantes, idosos, entre outros. No caso do Galo, são divulgados dois valores de ingresso. O primeiro é a inteira, esta que não é comercializada. Seu valor, naturalmente é de R$ 60. O segundo valor, é a meia-entrada, a qual esta fica disponível para todos os torcedores, podendo eles ter ou não direito a meia-entrada, seu valor é de R$ 30.




O fato é que no Campeonato Estadual, é constado no artigo 45, que os ingressos de arquibancada do Campeonato não podem ser comercializados, exceto em clássicos entre CRB, CSA e ASA e finais, por um valor superior a R$ 40. Hoje, o CRB vende estes ingressos a baixo do valor máximo. Mas este valor, no qual a direção do Galo disponibiliza aos seus torcedores é a meia-entrada, esta que é obrigatório por lei sua venda. Ou seja, o CRB está comercializando seus ingressos de forma proibida.

Captura do Regulamento no site da FAF

As grandes equipes no Brasil, vendem seus ingressos com meia-entrada e inteira. Citaremos como exemplo, o Club do Remo. O Leão do Pará, comercializou seus ingressos na partida de estreia pelo Campeonato Paraense por valores parecidos com o do CRB. A arquibancada tendo como valor um ingresso de R$ 30, e a meia-entrada, destinada a estudantes e idosos, com um valor de R$ 15, onde 1.424 pessoas compraram, dando um lucro de R$ 21.360 ao clube.
Isto mostra que o Remo segue o certo, e comercializa seus ingressos de forma correta. A meia-entrada não precisa ser pedida. Não é preciso fazer matéria, nem pedir a PROCON ou algum órgão superior para que seja colocada em prática. A meia-entrada tem de vir da consciência dos dirigentes, de buscar o certo se quiser cobrar de seus torcedores.
Comercializar ingressos de forma equivocada, de forma bruta do qual os dirigentes do CRB persistem, é ser contra o torcedor. É ser contra aquele que quer o melhor do clube, e não quer ver sua equipe agindo de forma proibida. A meia-entrada é um direito do estudante, e se o clube vende um ingresso que já é caro para a realidade financeira local, terão os dirigentes que pensar no que fazer, e como fazer.

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