Movimentação do público pró-promoções: Vantagem a vista?
Nestes últimos jogos da Série B, o Galo ousou em aderir a campanha que roda pelo país. Com os jogos tendo preço promocional de R$ 10, a torcida fez diferente nestes jogos em relação a toda competição.
Rendas e público
No Alagoano de 2017, contando os jogos realizados no Estádio Rei Pelé, foram arrecadados R$ 370.600 reais. A média de público foi horrenda, com apenas 4.415 torcedores. Convenhamos, o preço desgastou o torcedor e impediu sua ida ao estádio em uma competição que "cai aos pedaços".
Percebendo uma positiva nos jogos com promoção na Série B, ficaria a critério da diretoria uma resposta positiva em relação as promoções do clube no primeiro semestre de 2018. Por exemplo, imagine que o clube aderiu a uma nova ideia maluca, na qual é bem difícil de acreditar. Vamos citar alguns exemplos:
Na Copa do Nordeste os preços básicos da primeira fase são de R$ 10 arquibancada baixa e R$ 15 arquibancada alta. Jogos contra Confiança e Treze (ou Cordino) se tornariam mais atrativos, além do péssimo horário dos jogos da competições no meio da semana.
Já no Estadual, preço fixo de R$ 10 e R$ 5 nos setores da arquibancada alta e arquibancada baixa, respectivamente.
O preço do sócio-torcedor também foi alterado. A receita de novembro de 2016 do Sócio-torcedor era de 113 mil reais. Imaginamos que tenha acontecido uma queda nesta receita por conta da baixa demanda no número de sócios.
Podemos imaginar que hoje este lucro esteja beirando na casa dos 90 ou 80 mil reais por mês. Há quatro modelos possíveis de sócio-torcedor, além do conselheiro. Imaginamos que os planos sejam estes:
Diamante - R$ 50
Ouro - R$ 30
Prata - R$ 20
Paixão - R$ 5
Notório de que haveria um crescimento rápido. Também imaginemos que acontecesse uma alta demanda. Com o Diamante tendo 500 pessoas associadas, o Ouro tendo 3 mil pessoas, o Prata com 2 mil pessoas, e o Paixão com mil pessoas. O lucro mensal seria de R$ 160 mil, mas ainda em crescimento.
*Os exemplos a seguir são apenas suposições, então não contamos o valor que o sócio torcedor poderia gerar ao clube. Apenas fizemos uma tabela fictícia de preços e presença de público. Também não foram colocados valores e presença de público para o setor das cadeiras. Na suposição do estadual, seriam arrecadados 820 mil reais sem ajuda de sócio-torcedor ou cadeiras. O que já marcaria um feito inédito.
Rendas no estadual
Com o preço das partidas sendo menor do que deste ano de 2017, vamos supor que a média fosse igual a dos jogos na Série B. Por exemplo, no estadual, é possível fechar o campeonato com dez partidas realizadas como mandante. Imaginemos então a seguinte situação:
Em todos os jogos até o hexagonal, o clube atuou oito vezes no Rei Pelé. A média de público atingiu a marca dos 9 mil presentes. Nos jogos contra o rival de Maceió, os preços seriam alterados visando um lucro maior.
Vejamos então um pequeno exemplo caso o clássico do hexagonal seja com mando de campo do rival:
Presença de público média na arquibancada baixa sendo de dois mil pagantes. Já na arquibancada alta, a presença sendo de seis mil pagantes. Então é fazer uma soma simples, que teremos uma receita de R$ 70 mil na arquibancada baixa e R$ 420 mil na arquibancada alta. Ou seja, R$ 490 mil nas partidas contra as equipes menores do estado. Já contra o rival, o ingresso sendo alterado para R$ 20 na arquibancada baixa e R$ 30 na arquibancada alta, o público comparecendo em um número agradável de 12 a 14 mil pessoas, poderíamos arrecadar no mínimo R$ 350 mil. Ou seja, antes das semifinais do estadual, o CRB conseguiria arrecadar no estadual um valor de R$ 840 mil. Então ficaria a critério da diretoria o preço das partidas de semifinal e final do estadual. Claro, haveriam despesas a serem pagas nas partidas e tudo mais, mas comparando a 2016, onde foram arrecadados 820 mil reais em dez partidas, este número seria muito positivo. Sem contar, claro os jogos de semifinal e final, e claro, supondo que o mandante do clássico no hexagonal fosse o rival de Maceió.
Nos dois últimos jogos, por conta da importância das partidas, o ingresso teria um aumento significativo para R$ 20 e R$ 30.
Imaginemos um público de 8 mil pagantes na semifinal contra um adversário como o Murici, por exemplo. E na final, um público de 14 mil pagantes contra o rival de Maceió, que é favorito conosco.
A arquibancada baixa tem capacidade para 3.500 pessoas, ou seja, digamos que 2.000 adquiriram ingresso na semifinal, e 3.500 adquiriram na final. Na arquibancada alta, 6.000 adquiriram ingresso na semifinal, e 9.500 adquiriram ingresso na final.
A arrecadação seria, respectivamente, R$ 220.000 na semifinal e R$ 355.000 na final.
A arrecadação total do Galo no estadual seria de R$ 1.415.000,00.
Rendas na Copa do Nordeste
Na primeira fase, é óbvio que o ingresso poderia ser mais barato. Mas se chegássemos na segunda fase, onde o adversário pode ser maior, é um confronto que atrai público, os ingressos poderiam ser alterados.
Contra o Cordino (ou Treze), por exemplo, a torcida esperaria uma promoção agradável. A promoção da arquibancada no valor de R$ 10 e R$ 15 seria satisfatória. A presença poderia não ser tão grande, mas também não tão pequena. O jogo de despedida será contra o adversário da fase preliminar, ou seja, poderá ser jogo de casa cheia por valer classificação, talvez.
Santa Cruz e Confiança serão adversários difíceis e que sempre costumam ter presença de torcedor no Rei Pelé.
Imaginemos uma média de público de 2.500 torcedores na arquibancada baixa, com um valor pequeno de R$ 10, e uma média de público de 7 mil torcedores na arquibancada alta, com um valor de R$ 15.
Estimulamos também públicos fictícios para as três partidas, vejamos:
Contra o Confiança, 8 mil torcedores. (2.000 na baixa e 6.000 na alta)
Contra o Santa Cruz, 13 mil torcedores. (2.500 na baixa e 10.500 na alta)
Contra o Treze (ou Cordino), 7 mil torcedores. (1.500 na baixa e 5.500 na alta)
Após o final dos jogos, com os valores fictícios, a renda de cada jogo seria:
Jogo contra o Confiança seria de R$ 110.000 (20 mil na arquibancada baixa e 90 mil na arquibancada alta)
Jogo contra o Santa Cruz seria de R$ 182.500 (25 mil na arquibancada baixa e 157.500 mil na arquibancada alta)
Jogo contra o adversário preliminar seria de R$ 97.500 (15 mil na arquibancada baixa e 82.500 mil na arquibancada alta)
Quais seriam os valores arrecadados comparados a 2017?
Em 2017 foram arrecadados R$ 743.058 mil reais nos jogos da Copa do Nordeste e Campeonato Alagoano. Já nesta matéria fictícia, o Galo arrecadaria nas duas competições o equivalente a R$ 1.805.000,00. Ou seja, o CRB arrecadaria R$ 1.061.942,00 a mais do que conseguiu nas duas competições em 2017. Claro, houveram algumas partidas não disputadas no estadual com a presença da torcida. Mas por exemplo, na Copa do Nordeste, já seria acrescido um valor de R$ 24.186.
Há um lado negativo nesta história?
Um argumento importante é de que os cambistas poderiam fazer a festa com os baixos valores colocado a disposição do torcedor. Mas o fato importante é de que não houveram grandes relatos nestes últimos dois jogos realizados na Série B, e o público apresentado foi excelente. Ou seja, até o momento não há verdadeiramente um lado negativo nestas promoções.
Rendas e público
No Alagoano de 2017, contando os jogos realizados no Estádio Rei Pelé, foram arrecadados R$ 370.600 reais. A média de público foi horrenda, com apenas 4.415 torcedores. Convenhamos, o preço desgastou o torcedor e impediu sua ida ao estádio em uma competição que "cai aos pedaços".
Percebendo uma positiva nos jogos com promoção na Série B, ficaria a critério da diretoria uma resposta positiva em relação as promoções do clube no primeiro semestre de 2018. Por exemplo, imagine que o clube aderiu a uma nova ideia maluca, na qual é bem difícil de acreditar. Vamos citar alguns exemplos:
Na Copa do Nordeste os preços básicos da primeira fase são de R$ 10 arquibancada baixa e R$ 15 arquibancada alta. Jogos contra Confiança e Treze (ou Cordino) se tornariam mais atrativos, além do péssimo horário dos jogos da competições no meio da semana.
Já no Estadual, preço fixo de R$ 10 e R$ 5 nos setores da arquibancada alta e arquibancada baixa, respectivamente.
O preço do sócio-torcedor também foi alterado. A receita de novembro de 2016 do Sócio-torcedor era de 113 mil reais. Imaginamos que tenha acontecido uma queda nesta receita por conta da baixa demanda no número de sócios.
Podemos imaginar que hoje este lucro esteja beirando na casa dos 90 ou 80 mil reais por mês. Há quatro modelos possíveis de sócio-torcedor, além do conselheiro. Imaginamos que os planos sejam estes:
Diamante - R$ 50
Ouro - R$ 30
Prata - R$ 20
Paixão - R$ 5
Notório de que haveria um crescimento rápido. Também imaginemos que acontecesse uma alta demanda. Com o Diamante tendo 500 pessoas associadas, o Ouro tendo 3 mil pessoas, o Prata com 2 mil pessoas, e o Paixão com mil pessoas. O lucro mensal seria de R$ 160 mil, mas ainda em crescimento.
*Os exemplos a seguir são apenas suposições, então não contamos o valor que o sócio torcedor poderia gerar ao clube. Apenas fizemos uma tabela fictícia de preços e presença de público. Também não foram colocados valores e presença de público para o setor das cadeiras. Na suposição do estadual, seriam arrecadados 820 mil reais sem ajuda de sócio-torcedor ou cadeiras. O que já marcaria um feito inédito.
Rendas no estadual
Com o preço das partidas sendo menor do que deste ano de 2017, vamos supor que a média fosse igual a dos jogos na Série B. Por exemplo, no estadual, é possível fechar o campeonato com dez partidas realizadas como mandante. Imaginemos então a seguinte situação:
Em todos os jogos até o hexagonal, o clube atuou oito vezes no Rei Pelé. A média de público atingiu a marca dos 9 mil presentes. Nos jogos contra o rival de Maceió, os preços seriam alterados visando um lucro maior.
Vejamos então um pequeno exemplo caso o clássico do hexagonal seja com mando de campo do rival:
Presença de público média na arquibancada baixa sendo de dois mil pagantes. Já na arquibancada alta, a presença sendo de seis mil pagantes. Então é fazer uma soma simples, que teremos uma receita de R$ 70 mil na arquibancada baixa e R$ 420 mil na arquibancada alta. Ou seja, R$ 490 mil nas partidas contra as equipes menores do estado. Já contra o rival, o ingresso sendo alterado para R$ 20 na arquibancada baixa e R$ 30 na arquibancada alta, o público comparecendo em um número agradável de 12 a 14 mil pessoas, poderíamos arrecadar no mínimo R$ 350 mil. Ou seja, antes das semifinais do estadual, o CRB conseguiria arrecadar no estadual um valor de R$ 840 mil. Então ficaria a critério da diretoria o preço das partidas de semifinal e final do estadual. Claro, haveriam despesas a serem pagas nas partidas e tudo mais, mas comparando a 2016, onde foram arrecadados 820 mil reais em dez partidas, este número seria muito positivo. Sem contar, claro os jogos de semifinal e final, e claro, supondo que o mandante do clássico no hexagonal fosse o rival de Maceió.
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| Foto: Alagoas 24 Horas |
Imaginemos um público de 8 mil pagantes na semifinal contra um adversário como o Murici, por exemplo. E na final, um público de 14 mil pagantes contra o rival de Maceió, que é favorito conosco.
A arquibancada baixa tem capacidade para 3.500 pessoas, ou seja, digamos que 2.000 adquiriram ingresso na semifinal, e 3.500 adquiriram na final. Na arquibancada alta, 6.000 adquiriram ingresso na semifinal, e 9.500 adquiriram ingresso na final.
A arrecadação seria, respectivamente, R$ 220.000 na semifinal e R$ 355.000 na final.
A arrecadação total do Galo no estadual seria de R$ 1.415.000,00.
Rendas na Copa do Nordeste
Na primeira fase, é óbvio que o ingresso poderia ser mais barato. Mas se chegássemos na segunda fase, onde o adversário pode ser maior, é um confronto que atrai público, os ingressos poderiam ser alterados.
Contra o Cordino (ou Treze), por exemplo, a torcida esperaria uma promoção agradável. A promoção da arquibancada no valor de R$ 10 e R$ 15 seria satisfatória. A presença poderia não ser tão grande, mas também não tão pequena. O jogo de despedida será contra o adversário da fase preliminar, ou seja, poderá ser jogo de casa cheia por valer classificação, talvez.
Santa Cruz e Confiança serão adversários difíceis e que sempre costumam ter presença de torcedor no Rei Pelé.
Imaginemos uma média de público de 2.500 torcedores na arquibancada baixa, com um valor pequeno de R$ 10, e uma média de público de 7 mil torcedores na arquibancada alta, com um valor de R$ 15.
Estimulamos também públicos fictícios para as três partidas, vejamos:
Contra o Confiança, 8 mil torcedores. (2.000 na baixa e 6.000 na alta)
Contra o Santa Cruz, 13 mil torcedores. (2.500 na baixa e 10.500 na alta)
Contra o Treze (ou Cordino), 7 mil torcedores. (1.500 na baixa e 5.500 na alta)
Após o final dos jogos, com os valores fictícios, a renda de cada jogo seria:
Jogo contra o Confiança seria de R$ 110.000 (20 mil na arquibancada baixa e 90 mil na arquibancada alta)
Jogo contra o Santa Cruz seria de R$ 182.500 (25 mil na arquibancada baixa e 157.500 mil na arquibancada alta)
Jogo contra o adversário preliminar seria de R$ 97.500 (15 mil na arquibancada baixa e 82.500 mil na arquibancada alta)
Quais seriam os valores arrecadados comparados a 2017?
Em 2017 foram arrecadados R$ 743.058 mil reais nos jogos da Copa do Nordeste e Campeonato Alagoano. Já nesta matéria fictícia, o Galo arrecadaria nas duas competições o equivalente a R$ 1.805.000,00. Ou seja, o CRB arrecadaria R$ 1.061.942,00 a mais do que conseguiu nas duas competições em 2017. Claro, houveram algumas partidas não disputadas no estadual com a presença da torcida. Mas por exemplo, na Copa do Nordeste, já seria acrescido um valor de R$ 24.186.
Há um lado negativo nesta história?
Um argumento importante é de que os cambistas poderiam fazer a festa com os baixos valores colocado a disposição do torcedor. Mas o fato importante é de que não houveram grandes relatos nestes últimos dois jogos realizados na Série B, e o público apresentado foi excelente. Ou seja, até o momento não há verdadeiramente um lado negativo nestas promoções.
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